segunda-feira, 10 de junho de 2013

A GUERRA SILENCIOSA DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

"Os medicamentos que curam completamente, não dão lucro"

  Entrevista com Dr. Richard J. Roberts, Prêmio Nobel da Medicina 1993.


Tenho 63 anos e o pior do envelhecer é ter muitas verdades como sagradas, pois é quando é realmente necessário fazer perguntas.
Nasci em Derby e o meu pai era mecânico, ofereceu-me um kit de química e ainda gosto de brincar. Sou casado tenho quatro filhos e sou tetraplégico devido a um acidente. O que me estimula é a investigação e por isso ainda a faço, participo no Campus for Excellence.                                                                                                                                                                                                         

- A pesquisa pode ser planeada? 
Se eu fosse ministro da ciência procuraria pessoas entusiasmadas com projetos interessantes. Bastava financiar para que aparecessem em 10 anos resultados surpreendentes.

- Parece uma boa política.
Acredita-se geralmente que financiar a pesquisa é o bastante para se poder ir muito longe, mas se se quer ter lucros rápidos, tem de se apoiar a pesquisa aplicada.

- E não é assim?
Muitas vezes as descobertas mais rentáveis são feitas baseadas em perguntas básicas.
Foi assim que foi criado, com bilhões de dólares, o gigante da biotecnologia dos EUA, a firma para quem eu trabalho.

Como foi criado esse gigante?
A biotecnolgia apareceu quando apaixonados pela matéria se começaram a questionar se poderiam clonar genes. Assim se começou a estudar e a purificá-los.

- Uma aventura por si só.
Sim, mas ninguém na altura esperava enriquecer com essa matéria, foi difícil arranjar financiamento para as pesquisas, até que o Presidente Nixon em 1971 resolveu lançar a guerra contra o cancro.

- Foi cientificamente produtivo?
Permitiu muitas pesquisas, uma delas foi a minha, com uma enorme quantidade de fundos públicos, com pessoas que não estavam diretamente ligadas ao cancro, mas foi útil para compreender os mecanismos que permitem a vida.

- Que foi que o Prof. descobriu?
Phillipe Allen Sharp e eu descobrimos o ADN em íntrons eucarióticas e mecanismo de "splicing" do gene, e fomos bem recompensados.

- Para que foi útil?
Essa descoberta levou a perceber como funciona o ADN, no entanto tem apenas uma ligação indireta com o cancro.

- Que modelo de pesquisa parece mais eficaz para você, o americano ou o europeu?
É óbvio que os EUA, onde o capital privado tem um papel ativo, é muito mais eficiente. Tomemos por exemplo o progresso espetacular da indústria de computadores, onde o dinheiro privado é que financia a pesquisa básica aplicada, mas para a indústria da saúde... eu tenho as minhas reservas.

- Eu escuto.
A pesquisa sobre a saúde humana não pode depender apenas de sua rentabilidade. O que é bom para os dividendos das empresas, nem sempre é bom para as pessoas.

- O senhor poderia explicar?
A indústria farmacêutica quer servir o mercado de capitais...

- Como qualquer outra indústria...
Não é apenas qualquer outra indústria, nós estamos a falar sobre a nossa saúde e as nossas vidas, os nossos filhos e milhões de seres humanos.

- Mas se eles são rentáveis, eles vão pesquisar melhor.
Se você só pensar em benefícios, você vai parar de se preocupar em servir as pessoas.

- Por exemplo?
Eu vi que em alguns casos, os cientistas que dependem de fundos privados descobriram um medicamento muito eficaz, que teria eliminado completamente uma doença...

- E porque parar de investigar?
Porque as empresas farmacêuticas muitas vezes não estão tão interessados ​​na cura mas na obtenção de dinheiro, assim a investigação, de repente, foi desviada para a descoberta de medicamentos que não curam completamente, tornam isso sim, a doença crônica. Medicamentos que fazem sentir uma melhoria, mas que desaparece quando o doente pare de tomar a droga.

- É uma acusação grave.
É comum que as empresas farmacêuticas estejam interessadas em pesquisas que não curam, mas que apenas tornam as doenças crônicas, com drogas mais rentáveis, do que medicamentos que curam completamente uma vez e para sempre. Você só precisa seguir a análise financeira da indústria farmacêutica e verificar o que eu digo.

- Estão a matar dividendos.
É por isso que dizemos que a saúde não pode ser um mercado e não pode ser entendida meramente como um meio de ganhar dinheiro. E eu acho que o modelo europeu de capital privado e público misto, é menos susceptível de encorajar tais abusos.

- Um exemplo de tais abusos?
Pararam investigações com antibióticos porque estavam a ser muito eficazes e os doentes ficaram completamente curados. Como novos antibióticos não foram desenvolvidos, os organismos infecciosos tornaram-se resistentes e a tuberculose hoje, que na minha infância tinha sido vencida, reaparece e matou no ano passado um milhão de pessoas.

- Está a falar sobre o Terceiro Mundo?
Esse é outro capítulo triste: doenças do Terceiro Mundo. Dificilmente se fazem investigações, porque as drogas que iriam combater essas doenças são inúteis. Mas eu estou a falar sobre o nosso Mundo, o Ocidental : o remédio que cura completamente não é rentável e, portanto, não é pesquisado.

- Há políticos envolvidos?
Não fique muito animado: no nosso sistema, os políticos são meros empregados das grandes empresas, que investem o que é necessário para que os "seus filhos" se possam eleger, e se eles não são eleitos, compram aqueles que foram eleitos.
O dinheiro e as grandes empresas só estão interessados ​​em multiplicar. Quase todos os políticos - e eu sei o que quero dizer, dependem descaradamente destas multinacionais farmacêuticas, que financiam as suas campanhas.
O resto são palavras...    

Fonte: AQUI.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Democracia sem conscientização é engodo, escravidão disfarçada. Lutemos por nossos direitos!


Por Heitor Reis.
Se o povo não governa, não há democracia de fato, por definição, como queremos demonstrar. Democracia de direito é uma mera figura de ficção científica, um ideal, pelo qual ainda teremos de lutar muito, para vê-la se tornar, um dia, quem sabe, talvez, realidade de fato.

Seria possível ao povo governar sem qualquer ação, além do voto? Sem qualquer outra participação? Existiriam, então, duas formas de "democracia", uma participativa e outra não? Isto é, ter "legítimos" representantes que não lhes prestam contas, iludindo-os com uma fantástica propaganda enganosa, a cada eleição, financiada pelos seus legítimos (sem aspas) representados: os mais ricos, que tem grana para tanto. Ou, ainda, o outro lado da moeda: que os representados não são capazes de lhes cobrar o resultado desta representação e nem têm consciência dos mecanismos do poder e da mercadologia política? ("Marketing", para os alienados idiomáticos) Ou seriam mantidos assim, para este fim?

Não há democracia de fato, se uma classe privilegiada economicamente financia seus legítimos representantes, o que é impossível aos mais pobres fazer. Nem todos são iguais perante a lei...

Não há democracia de fato, se os eleitos representam prioritariamente os interesses de seus financiadores de campanha, em detrimento do interesse dos eleitores.

Não há democracia de fato, se os eleitores não tem cidadania: conhecimento e ação compatível com o usufruto pleno de seus direitos e deveres, não lhes sendo possível a adequada manifestação e participação para exercê-los, governando, assim, a Nação, o Estado, os políticos e demais funcionários teoricamente públicos.

Não há democracia de fato, se afro-brasileiros e mulheres são minoria numérica e percentual nos mais elevados cargos públicos e privados, nos cursos universitários de melhor remuneração, mesmo sendo a grande maioria da população.

Não há democracia de fato, se mulheres e afro-descendentes não recebem o mesmo salários de homens brancos, quando têm a mesma qualificação e exercem a mesma função, com o mesmo desempenho.

Não há democracia de fato, quando o Estado escravagista não reconhece o crime que cometeu contra a humanidade, privilegiando uma elite dominante branca e católica, através da dor e morte de outro povo e de sua religião, jamais fazendo qualquer reparação compatível com tal atrocidade.

Não há democracia de fato, se a urna eletrônica não é auditável e não imprime o voto, conforme previsto originalmente, eliminando, por parte do TRE e partidos, qualquer verificação de possíveis erros intencionais ou premeditados.

Não há democracia de fato, se os direitos das minorias numéricas e percentuais como homossexuais, índios, ciganos e caboclos, etc., não são respeitados pela maioria.

Não há democracia de fato, se o salário-mínimo é 1/4 do valor que deveria ser, em termos constitucionais e calculado pelo DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos.

Não há democracia de fato, se nossos presidentes da República nada mais são que "motoristas da elite", como afirmam João Pedro Stédile e Dom Mauro Moreli:

"O Estado brasileiro não está preparado para ajudar pobre, o Estado brasileiro, como disse Dom Mauro Morelli, numa palestra lá na UFRS, é igual a uma van, só cabem doze, e a cada quatro anos eles nos dão o direito, nós que estamos no ponto de ônibus, de escolher o motorista, mas continuam só doze andando de van. O Estado brasileiro tem que deixar de ser van e virar um trem, virar um navio, onde todos possam ter acesso aos serviços públicos."

Não há democracia de fato, se há corrupção nos Três Poderes da República (ou melhor, Reparticular!), se as relações com o legislativo não são muito assépticas (FHC), se ali há uma maioria de picaretas e se o Poder Judiciário é uma caixa-preta como defende Lula.

Não há democracia de fato, se cadeia é somente para preto, pobre e prostituta, sendo o Judiciário, como os demais poderes, um mero balcão de negócios, a serviço dos eternos capitães hereditários deste país, raramente condenando um político corrupto, provando para a população que o crime compensa. Ou melhor, os grandes crimes compensam...

Não há democracia de fato, se os capitalistas, para atender sua voracidade pelo lucro, avançam sobre o meio-ambiente, levando-nos à possibilidade de destruição da biosfera e da humanidade, prejudicando ou inviabilizando a existência das próximas gerações.

Não há democracia de fato, se a Constituição Federal não é respeitada em vários aspectos, como a comunicação, planejamento familiar, etc., não dando ao pobre o mesmo direito de expressão e de reprodução que tem a classe média e os ricos.

Não há democracia de fato, se o oligopólio da mídia domina o setor e assume todos os postos de controle, impedindo a legitimação de umas 15.000 rádios de baixa potência que operam sem autorização, por incompetência do Estado em atender-lhes as solicitações para se tornarem oficialmente comunitárias, mas é altamente eficaz em proteger a comunicação comercial que deveria ser uma concessão pública com gestão privada e em perseguir aqueles que concretizaram a única comunicação verdadeiramente pública do país.

Não há democracia de fato, se o oligopólio da mídia domina o setor e impede que a TV comunitária saia do canal a cabo e possa transmitir em sinal aberto.

Não há democracia de fato, se a quase totalidade da população não confia nos políticos que, teoricamente, a deveriam representar.

Não há democracia de fato se maioria da população é mantida na ignorância idiomática e política para legitimar tudo isto, através do voto, hipnotizado diariamente pela mídia mercenária para acreditar que se trata de um governo do povo, para o povo e pelo povo, onde todos são iguais perante a lei, etc.

Não é por acaso que pesquisa da ONU na América Latina (e deve ser assim no resto do mundo também) concluiu que a grande maioria prefere a ditadura. Na realidade, o que o povão quer dizer, e a ONU, dominada pelos EUA não diz, é o seguinte: se isto que nós temos é democracia, prefiro uma ditadura que resolva nossos problemas!!! E, sem nenhuma sombra de dúvidas, uma ditadura jamais resolverá os maiores problemas de qualquer povo, já que defende, por definição, os interesses de uma minoria e, jamais, da maioria. Mais detalhes em "Ditadura
do Proletariado, a Única Democracia Possível".

Ficará livre da Matrix da mídia e da escola, todos a serviço do Estado e este, a serviço daqueles que o privatizaram para usurpar impostos, salários e manipular os preços do "livre" mercado, concentrado mais da metade da riqueza nacional nas mão de 1 % da população. Em síntese, explorar a classe trabalhadora, com a ajuda da classe média.

Como diz a sabedoria popular, em prosa e verso: O rico fica cada vez mais rico e o pobre, cada vez mais pobre. Ainda que tenha melhorado um pouco, no governo Lula, mas ainda muito longe da justiça social existente numa democracia de verdade.

Qualquer analfabeto, semi-analfabeto, alfabetizado, intelectual ou acadêmico que sinceramente se debruçar sobre este tema, deixando de lado a lavagem cerebral (sujagem cerebral) que sofreu desde a infância, chegará a esta conclusão:
Não há democracia política.
Não há democracia econômica.
Não há democracia social.
Não há democracia racial.
Não há democracia de gênero.
Não há democracia jurídica.
Não há democracia educacional.
Não há democracia midiática.
Não há democracia habitacional.
Não há democracia agrária.
Não há democracia ambiental.
Não há democracia em hipótese alguma!
Não há democracia de fato! Apenas de direito... Ou de direita? De mentira, de ficção, de ilusão, de sonho, de formalidade, de fachada, para inglês ver, englobação, etc.

Parabéns, ao PSOL, que, no programa partidário de hoje, 28/04/2008, na TV, ousou afirmar que vivemos sob uma ditadura dos banqueiros e por se recusar, publicamente, em outras ocasiões, receber doações desta categoria, tão nefasta, quando empreendedora. Por denunciarem o tamanho da dívida pública no pagamento, mas privada, na aplicação do capital.

Que o povo brasileiro, este gigante adormecido diante da TV, viciado em meramente assistir os BBB, Duas Caras, futebol e outros esportes, ouse tirar a bunda da poltrona, se organizar e ir para as ruas, atendendo ao chamado das Brigadas Populares e outras organizações similares. Afinal, o preço da democracia é a eterna vigilância de quem tem o dever de governar neste sistema: o povo! (Thomas Jefferson disse o mesmo sobre o preço da liberdade).

Espero que esta nova geração de lutadores tenha tomado todo o cuidado necessário para que não seja cooptada, como outros "revolucionários" já o foram, em passado recente, servindo hoje aos inimigos dos ingênuos trabalhadores deste país... Da luta de classes, caíram na conciliação, e foram engolidos por uma relação adúltera, profana e masoquista, com seus algozes!

(*) Heitor Reis é engenheiro civil, militante do movimento pela democratização da comunicação e membro do Conselho Consultor da CMQV - Câmara Multidisciplinar de Qualidade de Vida (www.cmqv.org). Nenhum direito autoral reservado: Esquerdos Autorais ("Copyleft"). Palestras gratuitas. Contatos: (31) 3486 6286 - heitorreis@...
Observação: tomei emprestado do CAFÉ HISTÓRIA, eliminei a ilustração inicial e revisei o texto.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

GREVE NACIONAL E ENTERRO DO SAS EM GUARAPUAVA PR


Além da Pauta Nacional, 
no Estado do Paraná, 
nós, Educadores/as, 
centraram nossa ação, 
em, dentre outros pontos, 
na questão do SAS...







Professores da rede pública de todo o País iniciaram nesta terça-feira uma greve nacional de três dias para cobrar o cumprimento da Lei do Piso, sancionada há quase cinco anos e que ainda não é cumprida por boa parte dos Estados e municípios. Levantamento feito pelo Terra com base em dados fornecidos pelas secretarias da educação e pelos sindicatos aponta que 10 Estados pagam abaixo de 1.567,00 para um docente com jornada de 40 horas semanais.

____________ * ____________

A mobilização efetuada pela categoria em torno da APP tem dado frutos. Exemplo disto são os projetos de lei da educação que serão votados no mesmo dia na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). Precisamos nos manter juntos para continuar avançando e para superar os vários desafios que temos à frente. Assim como o restante do país, também reivindicamos a ampliação de recursos para a educação, a implantação do Piso Nacional Salarial Profissional (com os 33% de hora-atividade em todos Estados e municípios), a aprovação, no Congresso Nacional, do novo Plano Nacional de Educação (PNE) e a instituição de políticas de profissionalização e valorização dos(as) funcionários(as) da Educação. São batalhas duras, que requerem nossa união, e coragem, para enfrentá-las.

Por isso, mais uma vez, os(as) educadores(as) do Paraná devem dizer 'PRESENTE' à aula de cidadania na data. Vamos juntos, defender a educação pública!"

                                                  FONTEAPP-SINDICATO & TERRA












quarta-feira, 24 de abril de 2013

OFICINA DE BONSAI NA UNICENTRO DE GUARAPUAVA

Espencer Gandra compartilhando seus conhecimentos da Arte...

No dia 20 de abril de 2013, Espencer Gandra e eu, ministramos uma OFICINA DE BONSAI para 22 pessoas, desde adolescente até septuagenária. O Espencer Gandra (Designer Gráfico - foi ele que criou o cartaz da divulgação da Oficina) tem pelo menos cinco anos de contato, estudo e prática do cultivo de Bonsais. E eu já tenho 13 anos de pesquisa, estudo e experiência no ramo. No entanto meu projeto não foi além de buscar o aprimoramento e know-how. Foi um encontro de troca de experiências e conhecimentos. Este evento teve lugar na sala de Exposições da Universidade Estadual do Cento Oeste (UNICENTRO - CAMPUS SANTA CRUZ).


Teve facetas curiosas, desde a própria ansiedade de alguns oficineiros em aprender algo novo e de forma rápida, até aqueles casos de pessoas que já vinham iniciando-se na prática da arte do Bonsai, assim como aqueles casos de pessoas que haviam "assassinado bonsais". 

Cada participante trouxe pelo menos uma tesoura de poda e muito desejo de iniciar (ou continuar) um processo de aprendizagem. Na parte da manhã os participantes da oficina participaram ouvindo as apresentações teóricas, que dão conta da História, fundamentos (técnicas, estilos, cuidados...) do bonsaísmo, e assistiram demostrações práticas de como cuidar e/ou começar um Bonsai.

Durante a tarde cada participante recebeu uma bacia plástica (vaso provisório) e uma muda de árvore para iniciar o processo de um Bonsai, desde a poda de raízes, como rebaixamento da árvore e possível desenho de como poderá ficar a árvore no futuro. Nada fechado, que não possa ser modificado ao longo do processo. Ao final da oficina ficou à disposição de cada participante um Manual sobre Cultivo de Bonsais (impresso e online). Nos colocamos á disposição para um breve encontro de avaliação e orientação no tocante aos bonsais que cada um/a levou para suas casas a fim de cuidar, dentro de no máximo dois meses. Podemos afirmar com muita tranquilidade que gostamos muito da turma de participantes. São pessoas que prometem crescer na atividade, seja como lazer, passa tempo, hobby...

Meu companheiro de empreitada, o Espencer Gandra, genro, amigo coaprendiz comigo, costuma dizer que temos divergências na maneira de conceber e praticar o cultivo de bonsais. Mas na verdade nossos pontos de vista se completam, ainda que tenhamos gostos diversos por estilos de Bonsais. Na verdade formamos uma dupla solidária e cooperativa. Pelo mem=nos nossa História até aqui tem esta característica.

Na sequência seguem algumas fotos da Oficina...





Nós iniciando o processo de uma muda de árvore em Bonsai.









Luciano (Jr) que acompanhou seu pai e nos ajudou...

Pitangueira (9 anos) de um oficineiro, que foi reestilizada.




Encerramento da Oficina...

Betinha Lustosa (com sua sobrinha) contribuiu muito
com a preparação de toda a estrutura do evento.



terça-feira, 23 de abril de 2013

CURSO DE EDUCAÇÃO SÓCIOAMBIENTAL - RESÍDUOS SÓLIDOS

No dia 19 de abril, saiu da Cidade de Candói um ônibus com 13 pessoas, representantes da Educação, da Comunidade e do Poder público Municipal. O objetivo foi o estudo e trabalho de campo que teve como tema RESÍDUOS SÓLIDOS. 


Este tema faz parte do Módulo 3, constituído de uma "aula teórica sobre Resíduos Sólidos (definição, classificação, conceitos de resíduos e de lixo - diferença). Abordagem dos tópicos: resíduos sólidos urbanos, características, destinação final em cada município, doenças associadas, impactos ambientais, iniciativas existentes no estado do Paraná – Coleta seletiva, cooperativas. Destinação correta de óleo de fritura usado, conceitos dos 5R’s (Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Repensar e Recusar), apresentação de dicas sobre reutilização de materiais, definição de reciclagem. Contexto social do tema resíduo, geração de renda. Apresentação de recurso multimídia sensibilizador" (COPEL/ECOSSIS, 2012P. 19).

 E outra "aula teórica sobre Resíduos Sólidos (reciclagem, manuseio e disposição, diferenças entre o “lixão” e o aterro sanitário, higiene, educação sanitária e saúde publica), execução de experimento que possibilite quantificar o resíduo gerado pela escola, exposição de multimídia que possibilite relacionar os temas de resíduos sólidos e saneamento"(COPEL/ECOSSIS, 2012, P. 19).

No desenvolvimento da temática e saída a campo sobre RESÍDUOS SÓLIDOS, realizamos visita ao vizinho Município de Guarapuava, onde visitamos inicialmente o Parque das araucárias e tivemos Palestra sobre o tema. Na sequência fomos visitar o antigo LIXÃO e o ATERRO SANITÁRIO. Ao meio dia participamos de almoço solidário à sombra das árvores do referido parque. Uma parte do grupo achou por bem ir até um restaurante, dado que aproveitaria o horário de almoço para passar pelo centro. Depois visitamos a Associação dos Distribuidores de Defensivos do Centro Sul. Este é um local que eu gostaria de ter evitado, mas é inegável o fato de que o cidadão que nos recepcionou e apresentou todos os aspectos do trabalho da referida associação é muito competente no que faz. 

Em seguida visitamos a ASSOCIAÇÃO DOS CATADORES de Guarapuava, há pouco tempo em novas instalações, mais próximas do centro da cidade e da BR 277. Nos foi possível ter uma ideia da dimensão do trabalho realizado por aqueles Agentes de Desenvolvimento Ambiental. Ao mesmo tempo nos  foi oportunizado dimensionar o quanto ainda cidadãos e cidadãs podem contribuir com o reaproveitamento e reciclagem dos RESÍDUOS SÓLIDOS, partindo de ações muito simples, mas que demandam apenas consciência sobre os efeitos do consumismo e do problema do descarte de objetos em nosso cotidiano.

Ao final participamos de uma fala no Parque das Araucárias sobre Coleta de Óleo de Cozinha Usado, com empresa que faz coleta deste produto em Candói, Município pioneiro neste tipo de projeto.

Seguem algumas imagens sobre o itinerário dos nossos Trabalhos.






À esquerda o antigo LIXÃO e à direita o Aterro Sanitário.

Mesmo sendo um aterro que atende às especificações Técnicas
e Legais, lá são deposita uma verdadeira mina de
Resíduos sólidos que poderiam ser reaproveitados
ou encaminhados para a reciclagem...



Almoço solidário.



Araucária centenária
.


Grupo visitando as trilhas do Parque das Araucárias.
h

ADDCS - Palestra do Engº. Agron. Vanderlei.


ADDCS - Centro de Triagem de vasilhames de Agrotóxicos.


"SHOW"?!?
Associação dos Catadores de recicláveis de Guarapuava
em processo de organização (novas instalações).





REFERÊNCIAS
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DA PCH CAVERNOSO IIPLANO DE TRABALHO COPEL SLS/DCSE Nº 49626/2012.
Apoio e Conferência: MARCIA BERBERT - Secr. Munic. de agricultura de Guarapuava.
Texto e Imagens: SERGIO BUCCO