sábado, 12 de setembro de 2015

REMEMBER OU MEMÓRIA VIVA

Em cada ocasião, em cada oportunidade, cotidianamente, em que eu estiver à mesa, com uma lacuna..., quando eu estiver no descanso, no lazer, nas lides domésticas, no preparo da alimentação, com a "família", no Trabalho, em casa, deitado na cama, viajando... E então perceber-me sozinho, com os lugares vazios, com lacunas não preenchidas, com diálogos e respostas no ar, monologando, na "sofrência"...
 
Então lembrarei, também, de ti, da nossa convivência, do teu olhar, das tuas palavras, das tuas interrogações, do nosso diálogo, do teu carinho, da tua dedicação, da tua paciência, do teu desdobramento para que houvesse harmonia, convivência saudável, bem estar da Família, amor!
 
Mas lembrarei, ainda, que eu errei, fiz feio, mas não errei sozinho, e nem cometi o pior pecado de todos! Neste contexto lembrarei também que reconheci os meus erros, que os confessei, que não sabia o que fazer com eles, mas que me arrependi..., que procurei corrigir a minha vida e a minha caminhada! E mais, "Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra"! (João 8.7).
 
Depois lembrarei que todo o meu esforço não foi suficiente para eu contar com a tua compreensão, com o teu perdão e com a busca de reconstruir a nossa relação e a sua necessária transformação. Lembrarei que nada, absolutamente nada, pôde ser considerado... Nem os aspectos mais positivos e abençoados que vivemos, que fizeram parte da nossa História. Nem a busca de mudança  de consciência, de postura e de direcionamento da minha vida.

Passados um ano e dez meses de uma crise conjugal desencadeada, e um ano e três meses que saí de casa, vindo acampar naquele que seria um projeto nosso..., no campo, superadas os desafios de tal ação, de construir, ter um mínimo de condições decentes de viver, e superado a mim mesmo, o meu amor só fez crescer por ti. Quando eu tinha tudo para enveredar pelo caminho  do egoísmo... (por onde eu trilhara por uma fatia significativa das nossas vidas), o largo caminho da devassidão, dos vícios da carne, do pecado... foi o momento em que pude realmente avaliar os rumos que tomavam a minha caminhada e a minha vida, e, graças a Deus, tive muita luz, compreensão e determinação para corrigir os rumos da falsa liberdade que tomava a minha jornada...
 
Diante do exposto, não me resta nada mais a fazer, a não ser entregar e confiar no Senhor Deus (o que já tenho feito a mais de ano), para que Ele dê a direção, o rumo, a colheita... Se houver culpa ou qualquer consequência futura não será mais minha. Que se faça a Sua vontade! O Senhor Deus me mostrou que Ele deve ser a prioridade absoluta da minha vida, que nada é motivo de ansiedade e desespero, pois Ele tem o controle de todas as demais questões... Amém!